terça-feira, 20 de julho de 2010

Gentileza urbana

POR VIVIANE RIGHI, do blog - http://www.fluindolhar.blogspot.com/


Por mais otimistas que formos, é muito complicado às vezes tentar viver a sua vida de uma maneira louvável, aplicando todas as coisas boas que aprendemos no decorrer de nossa

existência... Coisas e comportamentos que beneficiariam a nós próprios e também as pessoas ao redor, mas que, na prática, não é bem assim que acontece. Você já ouviu falar sobre gentileza urbana? Aquelas atitudes politicamente corretas como, por exemplo, ceder um assento para algum idoso que está em pé dentro do ônibus, deixar uma gestante ou uma mulher com criança pequena no colo passar na sua frente naquela fila gigantesca, não jogar lixo nas ruas, respeitar os mais velhos, entre outros? Pois é. Muitos conhecem e fazem por aí um falso discurso; na verdade não praticam nada disso quando se faz necessário.

Tenho presenciado tantas cenas urbanas lamentáveis, que chego às vezes a perder a esperança nas pessoas - mas também estou ciente de que não podemos generalizar. É triste fazermos a nossa parte e darmos o exemplo, quando tantas pessoas não estão nem aí para isso e acabam não acrescentando nada de bom à nossa sociedade, que tanto clama por melhorias no comportamento das pessoas. Por respeito. Por ética. Por dignidade.

Muitas dessas pessoas se esquecem de que, juntos, formamos o todo. Não é possível ser feliz sozinho... uma sociedade mais justa e mais humana começa pelas atitudes de cada um de nós! Quando as pessoas irão acordar para essa realidade?

Criticar e procurar defeitos nas coisas e nas pessoas é muito fácil. Difícil é oferecer sugestões capazes de solucionar algo que não vai bem. Seria tão bom se todas as pessoas fossem mais participativas... Mas parece que o egoísmo está tomando conta das pessoas, cada vez mais. Mas, e aí? É isso o que realmente queremos para nós? E que tipo de contribuição podemos dar ao mundo? Convido a todos os leitores a refletir sobre o assunto. Eu, pelo menos, vou continuar fazendo a minha parte.
Até breve!

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